Caixa bate recorde em crédito para casa própria e prevê aumento em 2009

Caixa bate recorde em crédito para casa própria e prevê aumento em 2009
SÃO PAULO - A Caixa Econômica Federal, até 28 de novembro, já havia assinado 446 mil contratos de financiamento habitacional, movimentando R$ 20,4 bilhões. O número representa 60% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, além de ser um recorde.

Até o fim de 2008, a entidade espera aplicar R$ 22,8 bilhões e para o próximo ano a meta é superar os valores atuais, mantendo as condições de financiamentos (prazos e taxas de juros).

Inadimplência sobe e atinge o maior nível em cinco anos
Antes de investir, saiba quais serão os riscos em 2009
Juros do cheque especial sobem para maior taxa desde 2003
Consignado: juros sobem para 2,26% ao mês
Concessão diária de crédito ao consumidor sobe 6%

"Não haverá problemas orçamentários para a Caixa no próximo ano", afirmou, segundo publicado pela Agência Brasil, o superintendente regional da Caixa, José Domingos Vargas.

Resultados
Em 2008, a média diária de contratos de financiamento habitacional assinados na instituição foi de 1.924 documentos, o que corresponde a cerca de R$ 88 milhões. No geral, até o fim do ano, os empréstimos com recursos da caderneta de poupança devem superar os R$ 10 bilhões, sendo que atualmente se encontra em R$ 9,6 bilhões, um crescimento de 76% em relação ao mesmo período de 2007.

Já a linha de financiamento que utiliza recursos do FGTS apresentou alta de 60% sobre o valor movimentado o ano passado, atingindo a casa do R$ 10,2 bilhões. A Caixa estima que até o dia 31 de dezembro a marca alcance R$ 11,7 bilhões.

"A Caixa cumpre o seu papel de banco público, priorizando o desenvolvimento econômico e social do país, atuando para a redução do déficit habitacional brasileiro", disse o vice-presidente da instituição, Jorge Hereda, ao explicar os bons resultados do ano.

Estados
No que diz respeito aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, a expectativa é que o crédito habitacional cresça cerca de 20%, nos dois estados, em 2009. Em São Paulo, o banco aplicou R$ 5,5 bilhões no setor em 2007 e R$ 6,5 bilhões este ano.

No Rio de Janeiro, por sua vez, o crescimento entre 2007 e 2008 foi de 45%, chegando a R$ 2,007 bilhões.